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Calorias extras necessárias


Você precisa de energia extra para suprir o crescimento e manutenção do feto e da placenta, a formação de novos tecidos maternos e a maior carga de trabalho do seu organismo nesta fase. No entanto, diferente do que muitos pensam, não são muitas as calorias adicionais necessárias! São apenas 300 calorias extras por dia, a partir do segundo trimestre apenas, que podem ser facilmente obtidas com uma tigela de frutas com iogurte e cereais, ou um sanduíche de atum.

Como os grupos de alimentos possuem propriedades nutricionais distintas é preciso escolher bem o que você irá incluir no cardápio.

O valor nutricional de alimentos que pertencem ao grupo das frutas, castanhas, cereais (principalmente os integrais), e dos produtos lácteos, contribuem não apenas com o fornecimento dessa energia, mas também com nutrientes importantes para este momento especial da gestação.

Grupo de Alimentos

Porções diárias

Tamanho da Porção

Leite e derivados

3--4

200 ml de leite ou
15g de iogurte ou
1 fatia de queijo branco

Carnes, aves, peixes e ovos

2

1 bife de carne bovina (100g) ou
frango ou
peixe ou
1 ovo

Leguminosas
(feijões)

1

1 concha de feijão, soja ou
lentilha

Frutas

3--5

1 copo de suco natural ou
1 fruta média, incluindo uma fonte de vitamina C: goiaba, acerola, laranja etc.

Vegetais
(verduras e legumes)

4--5

1/2 xícara (crus, cozidos ou refogados) ou
1 prato de sobremesa de saladas

Grãos, pães e cereais
(de preferência integrais)

5--9

2 fatias de pão de forma integral ou
1 pão francês ou
2 colheres (sopa) de aveia ou
1 xícara de cereais

Gorduras
(utilize com moderação e prefira as mono e polinsaturadas)

1--2

1 colher (sopa) de azeite de oliva ou
óleos vegetais e 1/2 colher (sopa) de margarinas

Folder "Alimentação da Futura Mamãe" – Bayer HealthCare Pharmaceuticals


Atenção mamãe, atenção papai!!!

Campanha vacinação contra a pólio 1ª fase


O Sistema Único de Saúde (SUS) realiza, no dia 18 de junho, a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite de 2011. Todas as crianças menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil. A segunda será no dia 13 de agosto. Nesta data, os pais ou responsáveis devem levar as crianças novamente aos postos de vacinação, para a criança receber mais duas gotinhas contra a pólio. A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.


Alimentação: Bebês de dieta?


 A preocupação exagerada com obesidade infantil tem estimulado algumas mulheres a obrigarem seus filhos pequenos a restrições alimentares prejudiciais, de nutrientes e calorias, por exemplo. Uma dieta inadequada, no entanto, pode levar a deficiência de ferro, desequilíbrio hormonal e baixo crescimento.
O fenômeno ainda é raro, mas está crescendo, de acordo com especialistas.

Pais de dieta = bebês de dieta

Segundo o pediatra, Mauro Fisberg, especialista em nutrição infantil, há dois perfis de pais que submetem os bebês a dietas por conta própria:
- O primeiro é aquele que é obeso e sofre de culpa. Assim, teme que o filho seja gordo também;
- O segundo é o ortoréxico, ou seja, que tem mania de alimentação saudável, e veta carne e doces em favor de produtos light ou naturais.

Problemas: As restrições podem levar a deficiência de ferro, por falta de carne, desequilíbrio hormonal, por falta de gorduras, e a baixo crescimento, hipoglicemia e alterações no metabolismo, por falta de carboidratos.

Obesidade precisa de atenção

A obesidade infantil está crescendo mundialmente, inclusive no Brasil. Dados do IBGE mostram que um terço das crianças brasileiras de até cinco anos está acima do peso. Essa proporção triplicou desde a década de 70.
Além de danos psicológicos envolvidos, a obesidade pode desencadear doenças como diabetes, doenças cardiovascular, lesões ortopédicas e musculares e problemas de pele. É de fato um problema e precisa de tratamento. Porém, isso não significa que o bebê deva ser colocado de dieta, como se fosse um adulto!
É preciso atender as necessidades da criança e fornecer uma alimentação saudável, fundamental para seu desenvolvimento. Por isso, antes de qualquer decisão, os pais devem procurar ajuda e orientação de um profissional!
Quando é diagnosticado excesso de peso ou obesidade, é necessário iniciar um programa alimentar, sempre com o acompanhamento de um especialista. Primeiro, é preciso cuidado ao diagnosticar a obesidade infantil. Depois, a preocupação deve ser como abordar o assunto com a própria criança e sua família.
Vale lembrar que a criança é um ser em formação, tanto em relação ao seu crescimento e desenvolvimento, quanto ao seu lado emocional.

Fatores de risco

Alguns fatores podem influenciar o ganho de peso e o desenvolvimento de um quadro de obesidade infantil. Eles estão relacionados com a alimentação e o estilo de vida da criança.
A interrupção precoce do aleitamento materno é um deles, aliado à introdução de alimentos inadequados, como leite com açúcar ou achocolatado e sucos artificiais. Outro fator é a convivência com os hábitos de pais gordinhos, que acabam influenciando também na alimentação dos pequenos.
Segundo especialistas, o excesso de peso entre os 8 e 18 meses também pode ajudar. Esse é um período-chave na formação dos hábitos alimentares. Crescimento muito acima do normal até os 2 anos, mesmo quando não acompanhado de obesidade, pode ser um fator de risco.
Dicas para prevenir a obesidade

- Estenda o período de aleitamento materno ao máximo. Isso reduz o risco de obesidade por vários anos consecutivos. O sabor do leite materno se modifica de acordo com a alimentação da mãe e, por isso, a criança aprende a aceitar diferentes gostos, inclusive de frutas, legumes e verduras;
- Não force a criança a comer mais do que gostaria. Comer é um ato instintivo. A criança sabe seu limite e não vai sentir fome;
- Não ofereça doces como prêmio por um bom comportamento ou como um presente para compensar sua ausência;
- Incentive o hábito de comer frutas, legumes e verduras e a prática de exercícios. A criança pode rolar, engatinhar e, depois, andar, correr e pular;
- Dê o bom exemplo. Não adianta beber um copo de refrigerante e proibir a bebida para a criança;
- Acostume a criança a comer nas horas certas – seis refeições por dia – e mantenha a rotina;
- Ensine a noção de porções. Em vez de entregar um pacote inteiro de biscoitos à criança, ofereça três unidades. Ela precisa perceber os limites.

fonte: Blog da Saúde

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