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O refluxo gastroesofágico, é caracterizado pelo retorno da comida para o esôfago podendo chegar até a boca. Isso ocorre quando o esfíncter esofágico inferior, que é uma válvula composta de musculatura lisa responsável pelo fechamento do esôfago, não funciona corretamente. A figura ao lado mostra o esquema de funcionamento do sistema de válvulas no estômago.
Nas gestantes esses eventos podem acontecer devido à pressão exercida pelo feto sobre essa válvula, por isso as azias e vômitos durante esse período. Já nos bebês o refluxo ocorre por que esse conjunto de músculos ainda não está maduro e por isso pode não funcionar como deveria. Conforme o tempo passa essa válvula vai melhorando suas funções e até um ano de vida a maioria dos bebês já não apresentam mais o problema. Os sintomas mais comuns são: regurgitação de leite depois da amamentação, soluços ou tosse. Mas como esse é um evento comum e só deve haver preocupação caso o bebe apresente: dificuldade de ganhar peso, choro e irritação depois da alimentação, vômitos frequentes e muita tosse. Nesse caso é indicado que se procure um pediatra para que ele possa orientar sobre a melhor forma de tratar o problema. Uma das primeiras medidas de prevenção é:
Manter o bebê ereto após a alimentação, para evitar que a comida retorne, e aumentar o número de vezes que ele mama, para diminuir o volume de alimento no estomago, são medidas simples que podem ser empregadas para evitar o refluxo.
Na hora do sono a posição mais indicada é a de supinação, ou seja, de barriga para cima. Porque o bebê tem maior facilidade de respirar, já que a pressão sobre a barriga é diminuída, minimizando a possibilidade de regurgitação. E mesmo que o refluxo ocorra pois, como a cabeça do bebê fica de lado, ele ainda pode expelir o alimento. Ao lado, foto da campanha da Pastoral da Criança lançada no ano de 2010 em parceria com a CNBB indicando a maneira correta de pôr o seu bebê para dormir.
Como já foi dito o problema normalmente desaparece até o primeiro ano de vida da criança. Mas é preciso ficar alerta aos sintomas, pois, quando não tratado o refluxo pode trazer complicações, dentre elas: pneumonia, sinusite, otite, tosse noturna ou esofagites (inflamações na mucosa do esôfago). O ácido presente no estômago também pode prejudicar o esmalte dos dentes.
Mas calma, nada de paranóia! É só observar seu bebê e levá-lo regularmente ao médico para acompanhamento. E só para reforçar: o refluxo é um evento normal em crianças de até um ano e some sozinho na maioria dos casos.
fontes:
http://brasil.babycenter.com data: 03/05/2011 às 20:02;
http://boasaude.uol.com.br data: 03/05/2011 às 21:14;
http://www.cuidadoscombebe.com data: 03/05/2011 às 21:39 (imagem da mãe com BB no colo);
http://www.gbclassico.net data: 03/05/2011 às 21:45 (imagem esquemática do estomago);
http://www.blogdoalbertinho.com.br/?p=1617 data: 04/05/2011 às 17:15 (imagem campanha Pastoral da Criança e CNBB).
2 comentários:
Gostei disso muito interessante, e melhor ainda está sendo veiculado na internet através do orkut, pois é muito visitado tanto por mães, como pelos filhos, e mais ainda por adolescentes de uma forma geral, pois é nessa faixa etária onde o número de mães de primeira viagem acontece com muita frequência, e elas precisam saber de como cuidar de um bebê, que tem refluxo, pois a falta dessa iformação um bebê pode até chegar a óbito, pela total falta de conhecimento, Parabéns a equipe da Universidade Federal que está dando esse apoio que esse grupo cresça cada vez mais.
Um grande abraço a todos que fazem a equipe.
Ana.
Boa tarde ao Grupo Dose de Alegria, achei muito bom, agora entendi porque as mães sempre que alimentam seus bebês passam um tempo com eles na posição vertical até que arrotem, deve ter algo a ver com refluxo estou certo?
boa sorte a vocês continuem assim levando alegria aquelas que estão nos melhores dias e necessitando de um apoio ou uma palavra amiga.
Heron.
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