sábado, 5 de maio de 2012

Você Sabe o Que é Uso Racional de Medicamentos?

Medicamentos são substâncias que devem atuar em benefício de sua saúde. Eles podem:
• recuperar sua saúde (antibióticos);
• diminuir os riscos das doenças crônicas (insulina);
• aliviar sintomas de mal-estar (analgésicos);
• auxiliar o diagnóstico (contrastes radiológicos);
• e prevenir doenças (vacinas).
    Todo medicamento tem riscos, portanto a sua utilização deve proporcionar o máximo benefício com mínimo risco (efeitos colaterais, reações adversas).
    Só deveriam existir medicamentos eficazes e seguros, condição para seu uso racional.
    Só o uso racional de medicamentos contribui para a saúde com qualidade de vida.

Uma pesquisa do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz – mostrou que, dos quase 108 mil casos registrados de intoxicação humana em 2006, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos com 30,5% das ocorrências. 


Uso racional também implica na oferta de tratamentos, insumos e tecnologias com base nas melhores práticas terapêuticas e assistenciais, amparadas em evidências científicas seguras, estudos clínicos com resultados confiáveis, e que, principalmente, tenham sido avaliados pelas instâncias regulatórias e de fiscalização no País, no caso a Anvisa.
  
 Qual a importäncia do Médico no uso correto do medicamento?

O médico que prescreve também precisa estar atualizado com informações isentas de interesses da indústria farmacêutica. A prescrição também deve sempre vir acompanhada de uma orientação adequada, pois de nada adianta um paciente tomar determinado medicamento para pressão alta ou diabetes e não seguir outras orientações de cuidados com a saúde.
As estatísticas mostram que 50 a 70% das consultas médicas geram uma prescrição medicamentosa.
                                                     
                                                     
                                       O problema da AUTOMEDICAção

É uma prática comum no Brasil. O número excessivo de farmácias e drogarias e a dificuldade no acesso de serviços médicos também interferem neste cenário, fazendo com que as pessoas busquem os medicamentos por conta própria, sem orientação médica e, muitas vezes, sem orientação farmacêutica no momento da dispensação.







            Fonte -  MS / CRF
        

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